Hello little cherries... sz'
Hm... Eu ainda não sei lidar com a minha bipolaridade, isso é fato.
Eu tô tão bem e feliz, mas aí eu vejo duas pessoas que eu gosto brigarem e acabo ficam mal. Tipo, não tô sabendo nem como explicar uma coisa dessa, mas é a pura verdade ToT'
Acho que vou fazer um tipo de série aqui dentro do blog, só pra vocês saberem o quão confusa estou.
-------- 18/07/2011 - 18:20
Cá estou eu, bravamente tentando saber como me sinto de verdade.
Ok, mentira. Não estou.. 'bravamente' tentando saber, mas bem, que se foda. É.
Não sou boa em escrever coisas que deixam as pessoas felizes, eu acho, a menos que estejamos numa conversa, mas não num texto simplório. Melancólico.
Quase nostálgico. Na verdade, eu sinto uma tremenda falta de quando eu era criança, e minhas únicas preocupações eram saber onde estavam minhas bonecas e quando começariam os desenhos na TV.
Eu ficava triste.. quando perdia Bob Esponja. Eu ficava triste... quando meu gato me arranhava. Eu ficava triste... quando caia shampoo nos meus olhos e ardia. Eu ficava triste quando minha mãe não deixava eu brincar com água ou lavar os cabelos das Barbies. Eu ficava triste quando me mandavam ir dormir cedo...
Mas aí os tempos foram passando, e logo comecei a ficar triste por outras coisas. Coisas piores. Sem dúvida.
Eu comecei então a ficar triste por não poder ir a festas, sair de casa, ficar no computador até tarde ou até mesmo ler até tarde... Comecei a questionar porquê eu não tinha um pai presente.
Acho que foi nesse mesmo estágio que eu fui pro psicólogo.
Eu gostava de pensar que eu era filha do Conde Drácula quando era menor. Sei lá, coisa de criança talvez.
Eu gostava de pensar que eu era filha do Conde Drácula quando era menor. Sei lá, coisa de criança talvez.
E aí eu fui crescendo. E escutando músicas. Achando bandas que faziam exatamente letras de coisas que eu adorava me questionar e coisas assim.
E minhas preocupações foram aumentando. Cada vez piores.
Ainda na cabeça aquela coisa de ser a úncia menina na escola com pais separados. É. Na quela época eu realmente era, e até hoje, eu sou.
Quando faziam presentes pro dia dos pais, eu sempre repetia: "eu não tenho pai", aí as professoras falavam: "Claro que tem bobinha, ande, faça seu presente.".. eu fazia, mas eu dava o 'presente' pro meu avô materno.
Sempre foi assim.
E aí eu comecei cada vez mais a entender o que era o amor, e me fudendo consequentemente mais, porque..eu ainda era iniciante em gostar de verdade de alguém. Eu nem sabia direito, era coisa de 'ah, eu gosto dele, acho'... Hoje em dia não é mais assim.
Eu amo. E amo com certeza.
Mas os problemas hoje são: será que o que eu sinto é recíproco? Minha notas serão boas? Eu ficarei de recuperação e consequentemente de castigo por isso? Minha mãe entende que quando eu digo "não sei, não fiz" eu realmente 'não sei' ou 'não fiz'? O que há de errado em ouvir metal? Eu amo rock, vampiros, falo palavrão, quero fazer piercing e tatuagem.. e sou uma menina, algum problema? Por que meus familiares acham que todas as pessoas com quem eu converso no computador são pedófilas, monstros, ladrões, bandidos ou Silvio Santos? Por que eu não posso usar roupas pretas ou maquiagem pesada? Batom vermelho é coisa de puta, por acaso? Eu não faço exercícios, eu odeio minha escola e poderia jogar metade da minha vida no lixo com disposição de começar outra, e aí?
São tantas coisa piores, que fazem você chorar e fazem você sentir que tem alguma coisa perfurando lentamente seus sentimentos e levando-os ao fundo da putaquepariu, ou pro fundo do poço. Como quiserem.
Gente que te fere, te pisa, te ama, te domina, te adora, te venera, te odeia, te disfarça, te despreza, te fode, te faz rir, te faz chorar, te acompanha, te consola, que se fode junto com você, gente que faz parte mas você queria que não fizesse, gente que é culpa sua, gente que é o capeta, gente que .. ah, tantos tipos.
Human garbage, human trash. (8)'
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